sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Bom humor

Hoje acordei com o humor um pouco diferente, mais otimista. Como se eu dissesse para mim mesmo: é sexta-feira, posso descansar. Não sei por que ainda ajo assumir-se-iam, meio que me sabotando. É porque não aceito o meu estilo de vida, mesmo sendo resultado de minhas escolhas. Fico com culpa de estar com grande parte do meu dia ocioso. Mas vem aí a faculdade, estou um pouco preocupado, mas, ao mesmo tempo, com vontade de ir.

Mesmo assim, posterguei a minha ida. Iria hoje resolver a questão da grade curricular. Mas transferi para terça-feira. Aliás, geralmente ajo assim, transfiro os meus compromissos. Quase nunca vou de primeira.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Avó materna

Boa tarde! Hoje fiz algo bacana por uma amiga, paguei um remédio dela e perguntei a ela se a irmão dela ainda tinha um remédio que eu havia pago. Eu achei bacana lembrar da irmã dela. Sinal de que não ando tão egoísta assim, mas minha consciência, minha alma, vamos dizer assim, na concepção dos Neuróticos Anônimos, diz que preciso visitar a minha avó.

Marquei de encontrá-la na terça-feira, não fui, não dei satisfação alguma e, para piorar, esqueci que havia marcado. Ela me telefonou à noite, dizendo que ficou preocupada. Então por que estou receoso de visitar a minha avó?

Há mais ou menos um mês ela me perguntou o que ando fazendo e se estou com namorada. Ela não sabe que sou homossexual. Na época em que contei para a minha família, minhas tias optaram por não contar nada a ela e eu não tive coragem. Então ficou um vazio, um enorme buraco em nossa relação. Assim, na base do preconceito, vão se criando os fantasmas. Como o fantasma do suicídio, quando ninguém da família conta que um membro se matou.

E esse fantasma está destruindo a nossa relação, minha e da minha avó. Ela está com 94 anos. Não posso permitir que isto atrapalhe nossa relação. Então o que fazer? Não sei. Mas acho que enfrentar isso é a melhor coisa. Ir lá. Sem receio (difícil), se expectativa. Ir para dar amor.


Ela já tem 94 anos.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Sobre masturbação e relacionamento

Ele me perguntou se podia me telefonar, eu disse que sim, mas já sabia que iria ser difícil. Sou extremamente tímido. Não tenho tanto assunto também para falar com o carinha da potagem anterior. Será que sou tímido??? Acho que não. Sou um pouco. Se o encontro tivesse sido pessoalmente seria mais tranquilo. Ou não. Complicado. Destravo após conhecer melhor a pessoa. Acho que todos são assim. Mas estou melhorando em diversos aspectos. Até bem pouco tempo atrás eu achava que só me apaixonaria por heterossexuais. Recentemente houve uma paixonite por um amigo, ontem por outro.Talvez esse lance de mundo virtual não seja a minha praia. Estou aí para ousar. Para treinar, me testar. Acho que é para isso que serve.

Por exemplo, a masturbação. Hoje acessei site pornográfico para me masturbar. Consegui ejacular. Mas não foi tão bacana. Enquanto estava me masturbando, eu senti um desânimo. Percebi claramente que estava fazendo algo mecânico. Que era algo VIRTUAL. Uma fuga do real. Foi bem forte. Difícil de explicar.

Acho que é esse conjunto de fatores que esta mexendo comigo. Não tem não a ver com a cara feia da minha irmã. Absolutamente nada a ver. Ela está louca. Mas isso é assunto para outro post.

Surgiu alguém

Hoje quero falar sobre a minha irmã. Ela anda estranha demais, arrogante, sem falar comigo. Não sei se já escrevi a respeito disso e não vou pesquisar no histórico para não perder o fio da meada.

Estou prestes a me mudar. Agora falta pouco. Acho que até a semana que vem tudo dará certo.

Ah! sim, era sobre relacionamento que eu gostaria de falar. Não era sobre a minha irmã não. Eu estou conhecendo (virtualmente) um carinha. Ele me perguntou se já tive outros relacionamentos, quantos já tive. Inventei que sim. Como vou dizer a ele que nunca me relacionei???? Como vou dizer que sou praticamente virgem???? Eu me senti estúpido inventando. Se nós nos conhecermos eu terei, algum dia, que dizer a verdade!!!! Passarei pro mentiroso. Pode haver quebra de confiança! Melhor dizer a verdade agora? Nossa, que confusão.

Contei a ele que escrevo. Ele me perguntou se estava no trabalho. Ué, não entendi a pergunta. Escrito não trabalha em casa. Me senti, novamente estúpido, pois não disse que sim, nem que não mudei de assunto. Mas ele pode querer voltar a esse assunto.

Iniciar um relacionamento agora??? Deve dar muito trabalho. Melhor me fechar para balanço. Afinal, vou iniciar a faculdade (já escrevi isso umas trocentas vezes, desculpem), vou morar sozinho, enfim... Mas já estou fechado para balanço há tempos.

Medo. Muito medo. Tenho que enfrentá-lo mas como? Não sei bem como. Não sei o que fazer.

Medo de parecer um idiota? Ansiedade com o primeiro encontro? O cara mora na Região Serrana. Estamos longe... Não vai acontecer nada, absolutamente nada hoje. Então qual é o grilo?

Por que me preocupar tanto, afinal ele pode ser um cara bacana. O que há de errado comigo? Por que sempre achar que as pessoas vão me detestar? Será que eu preciso me apresentar tão especial? Quanta estupidez! Quanta arrogância! Será que eu preciso me apresentar assim, sem defeito algum?

Perguntei se ele vai passar o carnaval na cidade dele. Ele disse que sim. Devo passar lá perto. Disse que, de repente, poderemos nos encontrar.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Solidão

As aulas não começara na faculdade. Acho que receberei a resposta das matérias que tenho isenção somente na sexta-feira e depois de uma semana, aí sim, voltarão as aulas. Ou seja, eu retornarei a estudar. Enfrentarei a sala de aula, professor falando no meu ouvido, terei que aturar conversa de gente de 18 anos, 17, com idade praticamente de ser meu filho (exagero). Não tenho nada contra os adolescentes. Acho que tenho um pouco de inveja. Aos 17 eu já fazia algumas coisas, saía com um amigo para me divertir, estava começando a vida. Mas não fui adiante, porque, como já postei anteriormente, havia, como há até hoje, a questão do pênis. Eu achava ele pequeno. Ainda acho.

Sei que devo me deparar com algum professor que irá cismar comigo por algum motivo. Olha isto. Como eu sei? Não sei de nada. Estou projetando o futuro. Vivendo algo que não existe. Pode ser que eu goste bastante de todos os professores. Se eu não gostar, o que serão alguns meses perto da vida toda?

Mas voltei para a faculdade para quê? Para provar algo aos outros? Sim. Para mostrar que eu sou capaz. Mas eu não estarei me enquadrando em um modelo social que eu sempre fugi? Sempre busquei a marginalidade. Mas, de uns tempos parar cá, tenho buscado a calmaria. Cansei de viver muito longe do rio, no deserto, sozinho.

Talvez eu esteja querendo voltar às aulas só para não ficar só todas as tardes. Para fugir da minha imensa solidão.

Sim, estou só. Tenho me sentido sozinho. As minhas tentativas de encontrar amigos não estão dando certo. No fundo estou triste. Não quero pensar nisto, admitir, chorar... Mas estou bem triste. Não saio de casa desde quinta-feira. Provavelmente só sairei amanhã a noite.

Mesma rotina. Tudo igual. Nada muda. Um tédio. Já não há mais o vazio, pois me sinto espiritualmente preenchido. Mas e a solidão? Vontade de arrumar alguém para eu dividir a escova de dentes, os meus momentos.

Mas, de tanto ficar sozinho, parece que desaprendi estas coisas. Parece que nada, absolutamente nada serve para mim em termos de relacionamento. É como se eu não desse nada e nem pudesse receber.

Sinto-me frio. Frígido. Gélido.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Como foi no dia do vestibular

Depois de um tempo sem sentir nenhuma estranheza, terça-feira passada, dia do vestibular, estava bem tenso antes de realizá-lo. NÃO estava ansioso. De repente, no carro (ainda bem que não dirijo!), comecei a me sentir aéreo. Pois bem, pensei: a desratização voltou. Mas segui em frente, sem medo. Não potencializei, tentando brigar com ela.

Chegando na faculdade, houve um contratempo, tive de esperar mais de duas horas. Fiquei calmo, tranquilo, Deus me sustentou.

Depois da espera, realizei o que tinha que realizar e deu tudo certo.

No mesmo dia, ainda visitei a minha avó, brinquei com o meu irmão mais novo, isto tudo com desratização. Por volta das 23h, tomei um banho e ainda estava com sintoma. Aí me assustei um pouco, pois não queria dormir daquele jeito. Graças a Deus dormi bem. Passou.

No dia seguinte estava me sentindo normal.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Passei no vestibular

Passei no vestibular. Estou feliz. Minha vontade, na hora em que recebi a notícia, foi de grita de alegria. Mas ando contido. Aqui em casa, onde estou, no momento, morando, as pessoas são quietas, quase não falam. Minha irmã. Durante o dia as empregadas fazem barulho. O cão lhe alto o dia todo e  a noite também. Minha irmã chega, vai para o quarto dela, pouco assunto. Quase nada. Ontem mesmo ela resolveu jantar lendo. Fiquei calado. Também é bom para me reacostumar a não ter companhia durante as refeições, já que irei voltar a morar sozinho emerge.

Dividi a alegria com uma amigo pelo WhatsApp. Foi virtualmente bacana. Mandei mensagem para outro amigo e ele não me respondeu.

Ainda hei de comemorar a vida. Brindá-la. Hei de renascer. Estou renascendo. Um parto. Um dia parto. Com alguém para me fazer companhia. Para, de fato viver, e nunca mais voltar.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Decepção

Estou feliz e triste. Deixa eu explicar. Feliz porque estou conseguindo me expressar melhor. Ontem tive uma conversa com o meu pai. A gente quase discutiu. Mas deu tudo certo. Me fiz entender. E isto me deixou bem feliz.

Estou triste - nem tanto quanto estava antes, mas ainda um pouco triste -, porque uma amiga minha vacilou (não encontro outro termo). No domingo. E ontem ela me mandou mensagem no WhatsApp. A gente acabou discutindo outra vez.

Sei que não posso exigir que ela me trate como eu gostaria. Muito menos obrigá-la a enxergar possíveis defeitos. Como ela diz, cada um tem a sua verdade. Nós já discutimos outras vezes. Brigamos. Depois voltamos a nos falar. Mesmo quando ela errou, eu procurei. Mas desta vez será diferente.

Vi um vídeo falando sobre perdão. E falava sobre isso: respeitar os nossos sentimentos.

Tento enxergar o lado do outro e ver meus defeitos. Mas não estou conseguindo fingir que nada aconteceu. Não quero o mal dessa amiga. Apenas não vou ferir o meus sentimentos.

A vida é assim, quanto mais a gente ama, maior a decepção.