quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Flutuar e aterrissar

Tinha terapia hoje. Nada interessante para dizer. Ia olhar para a cara do terapeuta, contar as histórias que já venho relatando a ele via celular. Ele ia dizer as mesmas coisas de sempre. Não me lembro, no momento, o que ele sempre me diz e não quero pensar, não quero parar o fluxo do meu raciocínio.

Até sair com o Fred eu recusei. De repente, de uma hora para a outra tudo fica meio distante.

Ontem foi assim, indo para a faculdade, prestar o vestibular, senti algo estranho saindo da minha cabeça. Como se alguém a tivesse destampado. Então, imediatamente, me senti aéreo, mas tentei com todas as forças possíveis não “voar”. Era necessário estar “com os pés no chão”, lúcido, consciente, para não errar na prova.

Depois da prova fui visitar meus avós. Contei ã minha avó que havia feito a prova e ela reagiu da maneira que escrevi na última postagem. Depois, à noite, brinquei com o meu irmão mais novo (seis anos) e voei. Eu estava lá. Senti alegria em estar brincando com ele. Dor na coluna – coisa de velho (rs) – mas a sensação de ser tudo um sonho permanecia. Depois, na hora do banho, essa sensação começou a me incomodar, não queria ir para a cama flutuando. Não pensei muito nela para não a potencializar. Acabei indo dormir bem.


Acordei cedo. Resultado: senti um enorme cansaço por volta das 11h e adormeci, acordando às 13h. Cansado. Frouxo. Não deu para ir à terapia. Não deu para encontrar com o Fred.

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